Arquivo do dia: 7 de agosto de 2013

Cinco ferramentas para “turbinar” seus PDFs

Estes utilitários permitem criar, editar e converter arquivos PDF sem gastar muito

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Para muitos o Adobe Acrobat é o primeiro nome que vem à mente quando é necessário criar, editar ou visualizar um arquivo no formato PDF. Mas ele não é barato, e não há motivo para pagar por um monte de recursos que você não quer quando pode encontrar ferramentas que fazem exatamente aquilo de que você precisa.

Estas cinco que mencionamos neste artigo, por exemplo, permitem editar, adicionar marcas d’água, recortar e até mesmo adicionar uma licença de uso a um arquivo PDF, deixando-o do jeitinho que você quer. E o melhor: de graça!

Briss

O nome oficial deste programinha é The Bright Snippet Sire, mas todo mundo o chama de Briss. Distribuído sob uma licença Open Source, o programa é capaz de recortar uma seção de um arquivo PDF e criar ou outro PDF com o conteúdo. É fácil de usar, e muito útil.

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Briss recorta seções de um arquivo PDF e gera novos arquivos

Os proprietários de e-Readers, em especial, precisam de uma ferramenta como o Briss. Para ler um PDF em um e-Reader como um Kindle ou Kobo muitas vezes é necessário reformatar e converter o documento, e os conversores tradicionais frequentemente “mastigam” o PDF na conversão, resultando em uma maçaroca feia ou ilegível. O Briss consegue converter páginas com texto em duas colunas em uma só, corta margens desnecessárias e remove automaticamente itens supérfluos como números de página e cabeçalhos de capítulos. O PDF “limpo” resultante pode então ser convertido para o formato ePub sem maiores problemas.

CC Free PDF Converter

Licenças Creative Commons permitem que você distribua suas obras gratuitamente e especifique sob quais condições elas podem ser usadas. Por exemplo, você pode permitir que elas sejam usadas livremente, desde que você seja creditado. Ou então dizer que projetos pessoais ou sem fins lucrativos podem usar seu trabalho, mas que você deve ser remunerado por uso comercial. Anexar uma destas licenças às suas obras remove qualquer ambiguidade ou dúvida sob os termos e condições de uso.

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CC Free PDF Converter converte vários formatos de arquivo para PDF

O CC Free PDF Converter converte seus documentos do Word, planilhas do Excel ou arquivos HTML em um arquivo PDF, mas não é um PDF qualquer. Este programa gratuito (e Open Source) lhe fará uma série de perguntas sobre como você quer que seu trabalho seja usado, e então adiciona uma pequena marca com a licença correspondente às páginas.

jPDF Tweak

Michael Schierl, desenvolvedor do jPDF Tweak, descreve seu programa como “O canivete suíço dos arquivos PDF”, e ele certamente cumpre a promessa. Com ele você pode adionar marcas d’água, mudar os metadados, combinar múltiplos arquivos PDF, criptografar arquivos, criar livretos para imprimir, rotacionar páginas e mais. Gosto tanto deste programa que ele tem um lugar permanente em meu PC.

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O jPDFTweak é poderoso, mas a interface não é das mais amigáveis

O jPDF Tweak lhe dá imenso controle sobre seus documentos, é gratuito, Open Source e dispensa instalação: pode até mesmo “morar” dentro de seu pendrive ou de uma pasta no Dropbox. Basta dar um duplo-clique no arquivo .BAT para executá-lo, indicar o PDF que deseja modificar na aba input e escolher as tarefas que deseja executar nas abas correspondentes. Depois basta ir à aba Output para gerar um arquivo PDF modificado.

Só tenha em mente que se o PDF é protegido por uma senha, ela será mantida. O jPDF Tweak não permite remover, ou quebrar, uma senha associada a um documento.

PDFill

O PDFill é similar ao jPDF Tweak, mas com uma interface mais agradável, e recursos úteis como a conversão de arquivos ou a capacidade de adicionar cabeçalhos e rodapés aos documentos. O único porém é que ele custa US$ 20 se você quiser remover a marca d’água que é adicionada automaticamente a todas as páginas.

Numa instalação padrão o PDFill adiciona um botão “PDF” ao Word, Excel e PowerPoint, para que você possa abrí-lo diretamente. Você também pode adicionar o mesmo botão ao Internet Explorer, e ao menu “Enviar para” ou à barra de ferramentas de acesso rápido (Quick Launch) no Windows.

O pacote consiste em três ferramentas: Editor, Writer e Tools. O Editor é a parte paga, e tem uma interface que lembra o Word 2013 e uma variedade de recursos profissionais como a criação de campos para formulários, a capacidade de fazer desenhos ou destacar trechos de um documento, a importação e exportação de dados de formulários e todas as ferramentas tradicionais para gerenciamento de PDFs, como conversão, rotação e recortes.

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A versão gratuita do PDFill irá lhe pedir registro constantemente

O Writer é uma ferramenta para criação de documentos PDF, que se apresenta ao Windows como se fosse uma impressora. Quando você quer criar um arquivo PDF, basta mandar “imprimí-lo” no PDFill Writer.

Já o Tools tem ainda mais ferramentas de edição, algumas das quais duplicam recursos do Editor. Isso inclui a capacidade de combinar e dividir documentos, adicionar marcas d’água, rotacionar e recortar páginas e muito mais.

O PDFill é bastante poderoso, e a versão gratuita deve ser suficiente para quem não se importa com marcas d’água ou janelinhas pedindo o registro do programa. Mas por US$ 20, a versão paga é um ótimo negócio, considerando os recursos que ela oferece.

Debenu PDF Tools

Em termos de praticidade é difícil superar o Debenu PDF Tools. Ele se integra a menu do botão direito no Windows Explorer, e torna muito fácil editar um arquivo PDF. Entre as opções que ele oferece estão a conversão de PDFs para imagens (e vice-versa), combinação instantânea de múltiplas imagens em um PDF, conversão de PDF para texto puro, adição ou remoção de senhas aos documentos, remoção de marcadores (ou exportação deles para um arquivo texto), a adição e edição de metadados e muito mais.

E além de tudo o Debenu é esperto: quaisquer opções que não possam ser usadas no arquivo atualmente selecionado ficam acinzentadas, indisponíveis. Também há um recurso útil chamado PDF Preview, que abre rapidamente um arquivo para que você possa dar uma olhadinha em seu conteúdo, mesmo que não tenha um leitor de PDFs instalado.

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Debenu PDF Tools se integra aos menus de contexto do Windows

Mesmo em sua versão gratuita o Debenu PDF Tools tem uma boa seleção de recursos, mas há muitos mais disponíveis na versão Pro, que custa US$ 59. Entre eles muitos recursos de edição como a capacidade de adicionar, editar, extrair, dividir e remover texto e imagens de um documento, remover anotações ou aplicar assinaturas digitais.

Mais flexibilidade

Quando você pensar em um arquivo PDF, não pense nele como um arquivo restrito e “travado” que só pode ser manipulado pelo Adobe Acrobat ou similares ainda caros. Estas cinco ferramentas mostram que não importa do que você precise, você pode conseguir uma impressionante lista de recursos por uma fração do preço… ou mesmo grátis.

Aplicativo WhatsApp anuncia recurso para envio de mensagens de voz

Novidade está disponível para todas as plataformas em que serviço está presente, como iPhone, Android, BlackBerry e Windows Phone.

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Pouco após o início de cobrança para novos usuários do iPhone, assim como já fazia em outras plataformas, o aplicativo WhatsApp anunciou nesta quarta-feira, 7/8, um recurso para troca de mensagens de voz, como em rádios “walkie talkie”, de maneira quase instantânea.

No anúncio feito em seu blog oficial, a empresa diz que “estamos lançando o Voice Messages em todas as nossas plataformas simultaneamente. Trabalhamos muito para ter certeza que os aparelhos Android e iPhones tenham a funcionalidade Voice Messages funcionando perfeitamente, e colocamos um esforço extra para nos certificarmos de que os usuários BlackBerry, Nokia e Windows Phone possam aproveitar a mesma experiência rica e poderosa do Voice Message.”

Aplicativo móvel do LinkedIn ajuda na busca de novo emprego

Rede social adicionou recurso que permite ao usuário se candidatar a empregos. Ferramenta foi liberada primeiro para usuários do idioma inglês.

O LinkedIn costuma oferecer uma experiência bastante passiva: colocar o seu currículo na rede social profissional e esperar que ele chame a atenção de algum recrutador. Mas o site não cansa de inovar – especialmente quando o assunto é mobilidade. A rede social está desenvolvendo uma experiência “caça-empregos” um pouco menos estressante com uma nova atualização para iOS e Android, que permite ao usuário enviar currículos de qualquer lugar.

O LinkedIn reformulou seus aplicativos móveis em abril e tornou mais fácil procurar empregos em julho, mas você não poderia enviar currículos por meio do aplicativo.

“Nossa ferramenta ‘vagas que podem interessar’ tem sido um enorme sucesso com os quem está procurando emprego e até mesmo profissionais que podem não estar à procura”, disse o gerente associado de produto do LinkedIn, Vaibhav Goel, em um post no blog segunda-feira. “Como resultado de nossas recomendações de trabalho altamente personalizadas no feed móvel, registramos membros que nunca conferem oportunidades de emprego no desktop, visualizando e salvando vagas pelo celular.”

Para capitalizar esse crescimento, a rede decidiu adicionar um recurso móvel que permite que você se candidate a empregos com seu perfil do LinkedIn.

Edite e envie o seu perfil do LinkedIn a uma vaga de emprego a partir do seu smartphone

Você pode pesquisar pro trabalhos específicos por meio do app – basta clicar na guia “Empregos” e digitar o cargo ou posição que você está procurando – em seguida, escolher uma oportunidade em aberto que você deseja se candidatar.

Se a empresa permite que os usuários enviem perfis do LinkedIn (e muitos o fazem), então você pode editar o seu perfil com todas as informações adicionais e apresentá-lo. Se a empresa não permitir que os candidatos submetam perfis pela rede social, então o LinkedIn irá levá-lo ao local de candidatura externa dentro do aplicativo.

O recurso de candidatura há tempos está disponível para usuários de desktop, mas agora mais de 30% dos 225 milhões de usuários da rede navegam no site por meio dos seus smartphones.

O LinkedIn está apostando no crescimento móvel, com melhores resultados de busca e mais conteúdo, por isso faz sentido adicionar um recurso de candidatura de vagas.

O recurso foi liberado na segunda-feira primeiramente para usuários iOS e Android de língua inglesa do mundo todo.

Smartphones podem evoluir o suficiente para acabar com o uso de senhas

Segundo especialistas, celulares surgem como fortes candidatos a substituir senhas usadas na autenticação de serviços.

Os onipresentes smartphones, os quais muitas pessoas dependem tanto profissional quanto pessoalmente, surgem como fortes candidatos a substituir senhas usadas na autenticação de serviços.

Muitos especialistas concordam que um “assassino” de senhas é necessário para reforçar a segurança de sites. O gosto que as pessoas têm para criar senhas fáceis de adivinhar, frequentemente usadas em sites, enfraquece – e muito – a sua eficácia. Além disso, as sofisticadas tecnologias de decodificação fazem até mesmo senhas criptografadas serem facilmente quebradas por hackers.

Porque um smartphone é um dispositivo que poucas pessoas ficam sem, ele é visto como o lugar perfeito para armazenar credenciais. Adicione vários sensores em um telefone que podem ser usados para identificar seu dono, e o motivo de usá-lo para autenticação se torna mais forte.

“Eu acho brilhante”, disse o analista da Gartner, Trent Henry, com relação ao uso de smartphones para autenticação. “Estamos descobrindo que este será o tipo de autenticação no futuro.”

Um número de fornecedores com a mesma opinião que Henry está dando o seu melhor para levar a indústria nessa direção. Authy, Clef e Duo Security são exemplos de tais fornecedores.

Mesmo as grandes empresas de segurança estão entrando no mercado. No mês passado, a RSA adquiriu a PassBan, que fornece tecnologia que permite usar reconhecimento facial e de voz de um smartphone para autenticação multifatorial.

Atualmente, a maioria dos fornecedores usam celulares para autenticação de dois fatores. Se um site oferece suporte ao serviço de um fornecedor, então, quando uma pessoa acessa o serviço, um número de identificação pessoal único (PIN) é enviado ao telefone. Introduzir o PIN completa o processo de entrada.

Infelizmente, a maioria dos consumidores não está disposta a usar essas medidas adicionais, então a busca por um método mais fácil e melhor continua.

A Authy seguiu pelo mesmo caminho na semana passada, com a introdução de um aplicativo que conecta um telefone Android ou iPhone em um computador Apple via Bluetooth. A partir de então, quando uma pessoa visita o Facebook, o Dropbox, o Gmail ou outro site ao qual fornece suporte, a credencial armazenada no telefone é usada para entrar na rede automaticamente.

O fundador e CEO da Authy, Daniel Palacio, vê o aplicativo como apenas um começo. Com o tempo, os mesmos meios de autenticação podem ser usados com o Google Glass, um relógio digital ou qualquer outro tipo de tecnologia vestível.

O trabalho da Authy e de seus concorrentes reflete a busca da indústria pela solução perfeita, que ainda está distante.

“A experimentação superficial no mercado significa que ainda não se encontrou a solução certa, e que talvez nunca encontremos uma única que satisfaça todos os cenários”, disse Eva Maler, analista da Forrester Research. “Senhas não são susceptíveis de serem totalmente suplantadas, a menos que uma única solução apareça algum dia.”

Para que os celulares substituam as senhas, os dispositivos terão de saber quando o real proprietário está acessando um site e não um criminoso que roubou um telefone ou o encontrou.

A biometria é uma resposta possível, contanto que scanners de impressões digitais altamente confiáveis e seguros e tecnologia de reconhecimento facial e de voz possam ser desenvolvidas.

Outra possibilidade são sensores de telefone que podem identificar o usuário pela forma como ele ou ela caminha. Tal tecnologia, chamada de “reconhecimento de marcha”, está atualmente em fase de pesquisa no Instituto de Tecnologia da Geórgia e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Uma vez que a biometria se tornar bastante sólida em identificar o dispositivo de um usuário, “começaremos a ter um sistema de autenticação muito, muito, muito seguro, livre de problemas”, disse Palacio. “As pessoas simplesmente irão comprá-lo e ele funcionará.”

Enquanto tal sistema pode ser muito melhor do que as senhas atualmente em uso, isso não significa que crackers vão estar fora do negócio.

“Os atacantes continuarão a ir atrás dessas novas técnicas, por isso temos que ter muito cuidado com as propriedades de segurança”, disse Henry. “Em outras palavras, ainda teremos que avaliar que tipo de ataque poderia ocorrer.”

Hotspots malignos podem roubar senhas de Wi-Fi salvas num Windows Phone

Microsoft reconhece e alerta sobre o problema, mas não planeja uma correção

A Microsoft está alertando os usuários de smartphones com o Windows Phone 7.8 e Windows Phone 8 que seus aparelhos podem ser facilmente enganados para revelar as credenciais de login de pontos de acesso Wi-Fi corporativos protegidos com o protocolo de segurança WPA2. A vulnerabilidade parece ser baseada em uma falha de segurança conhecida em um protocolo de autenticação usado pela Microsoft, bem como na forma como os aparelhos com Windows Phone se conectam a redes WPA2.

Como o ataque funciona

Digamos que João trabalha para a Companhia Acme e usa um Nokia Lumia 920 como seu smartphone de trabalho. Todo dia o aparelho se conecta automaticamente à rede Wi-Fi da empresa, chamada ACME1, usando o protocolo WPA2. Sempre que o aparelho de João vê uma rede Wi-Fi chamada ACME1, ele assume que esta é a rede corporativa e tenta estabelecer uma conexão.

Agora digamos que perto da empresa há um local onde vários funcionários da Acme vão tomar um café após o almoço. Tudo o que um malfeitor teria de fazer é configurar uma rede chamada ACME1, protegida com WPA2, em um roteador Wi-Fi e esperar que um Windows Phone tente estabelecer uma conexão.

Assim que João chegar com seu Lumia 920 com o Wi-Fi ativo, o aparelho irá tentar se conectar à falsa rede ACME1. E durante o processo de autenticação o criminoso poderá interceptar as credenciais de domínio criptografadas armazenadas no smartphone de João.

Isso tudo não seria um problema se a Microsoft estivesse usando um padrão criptográfico resistente a ataques, mas o Windows Phone usa um protocolo de autenticação chamado PEAP-MS-CHAPv2, que tem algumas fraquezas criptográficas importantes, que são exploradas por esta vulnerabilidade.

Portanto, depois que o bandido consegue as credenciais de João, ele pode se aproveitar da criptografia fraca para conseguir acesso a todas as informações necessárias para se conectar à verdadeira rede ACME1 com os mesmos privilégios de usuário que João.

Sem correção à vista

A Microsoft fiz que não tem planos para corrigir o problema, já que ele é relacionado à criptografia fundamentalmente fraca usada no protocolo PEAP-MS-CHAPv2. Mas ao menos a empresa diz que não está ciente de nenhum caso em que esta vulnerabilidade esteja sendo usada no mundo real.

Como uma forma de contornar o problema, a Microsoft aconselha os departamentos de TI das empresas que exijam que os aparelhos Windows Phone validem um ponto de acesso Wi-Fi verificando seu certificado raiz antes de estabelecer a conexão. A outra opção, segundo a Microsoft, é desligar a interface Wi-Fi dos aparelhos. A Microsoft tem mais informações sobre como proteger os Windows Phone contra a falha em seu site.